No dia 5 de junho é comemorado o dia mundial do meio ambiente, o qual foi estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972 e tem por objetivo incentivar a conscientização e a ação mundial no sentido de preservar o meio ambiente, tendo em vista que no mundo todo é urgente a restauração de ecossistemas, devendo essa recuperação se dar de maneira adequada.
A preservação do meio ambiente tem como proposito manter a existência das mais variadas formas de vida, inclusive a humana, assim, restaurar a biodiversidade tem grande importância e impacto positivo para a nossa sobrevivência, pois, a degradação pode acarretar consequências graves, como a falta de alimento, maior número de pragas e até mesmo doenças, além de ocasionar a escassez de água potável.
Ela também acarreta consequências negativas para o PIB (*PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano) dos países, tendo em vista que a escassez de alguns recursos naturais ou a brusca mudança climática ocasiona a falta de produção de algumas matérias primas, e o mais importante, de alimentos, o que os torna mais caros dificultando a compra pela população mais vulnerável e consequentemente atingindo a própria estrutura de um país com o aumento da fome e da desigualdade social, impactando também internamente na empresa, seja na saúde de seus colaboradores, ou na falta de produtos para vender, diminuição do número de compradores, etc.
Nessa toada, países de diversas partes do mundo estão se comprometendo e interessados na preservação ambiental, buscando formas de a fazer antes que seja tarde demais. O Brasil, por exemplo, assumiu o compromisso internacional de restaurar 12 milhões de hectares até 2030, o que equivale a quase três vezes o tamanho de todo o estado do Rio de Janeiro, no entanto, em 2023 foi verificado que conseguiu avançar pouco menos de 150 mil hectares.
E é exatamente devido aos riscos causados pela degradação ambiental, que hoje estamos sempre ouvindo falar sobre a preservação do meio ambiente, em mudanças climáticas, em sustentabilidade e em ESG, pela importância que este tem para a nossa sobrevivência e para uma melhor qualidade de vida em todos os sentidos, tanto que os próprios consumidores estão buscando por produtos de origem ambientalmente correta, como os recicláveis e priorizando empresas sustentáveis. Da mesma forma, os investidores buscam investir em empresas que não só preservem o meio ambiente em sua produção, mas que também trabalhem em prol dessa preservação.
Assim, resistir a implementação de práticas voltadas a preservação do meio ambiente não é uma boa opção para as empresas, sendo importante para sua lucratividade buscar maneiras de preservar o meio ambiente em sua produção e de incentivar essa preservação por terceiros, tendo uma relação de cumplicidade com a biodiversidade e não de destruição, até porque, sem esta não existirá nem mesmo a matéria prima para a produção de muitos produtos que hoje temos.
Por exemplo, as alterações climáticas impactam diretamente nos alimentos, muita chuva ou um grande período de seca, ou a escassez de água, impedem o plantio ou causam a morte de alimentos como arroz, feijão, milho, além de a própria criação de gado e aves, produção de ovos, etc., serem comprometidas, o que ocasiona o aumento do preço desses produtos, que, consequentemente leva a população mais pobre a fome ou a deixar de ter acesso a muitos alimentos que são essenciais para a saúde.
E isso muitas vezes acaba por impactar na saúde da sociedade, com o aumento de doenças, mortes, superlotação dos serviços de saúde, na saúde dos próprios empregados das empresas, causando faltas, diminuição na produtividade, dentre outros, ou seja, a degradação ambiental traz as mais variadas consequências negativas para a sociedade e por isso sua preservação é tão falada e cobrada.
E as empresas devem ter essa consciência ambiental, seguindo adequadamente as legislações ambientais que lhes são aplicáveis, tendo em vista que o intuito dessa legislação é exatamente a preservação do meio ambiente, e não penalizar as pessoas como muito se ouve por aí, até por isso, conscientizar seus colaboradores sobre a importância dessa preservação se faz importante, para que levem a sério tudo o que lhes é passado sobre a preservação ambiental.
A responsabilidade ambiental é importante, inclusive, para as empresas que almejam estar em conformidade com a ISO 14001, norma internacional que visa ajudar as empresas a exercerem a responsabilidade ambiental em consonância com seus projetos internos, ajudando no crescimento destas através da redução do impacto ambiental.
A adesão dessa norma é um compromisso que a empresa assume, para que por iniciativa própria atenda toda a legislação voltada para o assunto adequadamente, bem como para a transformação de suas políticas e de sua cultura organizacional, devendo ter uma mudança de postura que deve partir da direção chagando aos colaboradores e até mesmo fornecedores, dos quais deve exigir que ajam conforme a legislação ambiental, ou seja, não deve fazer negócios com fornecedores que descumpram as regas ambientais.
Hoje todos esperam que as empresas sejam e almejem ser cada vez mais sustentáveis, tanto que está em alta as práticas ESG (Environmental, social and governance), que em português quer dizer ambiental, social e governança, ou seja, a adoção de práticas voltadas para a atenção adequada a esses três pilares. Dentre as principais ações para isso que podem ser tomadas pela empresa, principalmente em relação ao meio ambiente, estão:
– O desenvolvimento de programas de reciclagem;
– A diminuição das emissões de resíduos sólidos;
– O consumo consciente de água e energia (recursos naturais.), passando a fazer uso de energias limpas como a energia eólica e a energia solar, por exemplo;
– Buscar sempre melhorias em seus equipamentos;
– Priorizar materiais de melhor qualidade;
– Adotar medidas para a redução da emissão de carbono; e
– Sempre trazer inovações buscando cada vez mais uma menor produção de resíduos e emissão de gases;
– Além disso, fazer campanhas de conscientização internas e externas, parcerias com instituições voltadas a preservação ambiental são atitudes bem-vindas.
No mais, existem diversas legislações que tratam sobre a preservação do meio ambiente, de âmbito Federal, Estadual e Municipal, devendo as empresas estarem sempre atentas a todas elas e buscarem saber se existem e quais leis do Estado e do Munícipio em que se encontram tratam sobre o assunto respeitando as mesmas, além das federais. Frisa-se que esses são apenas alguns pontos importantes a serem falados quando se fala em preservação ambiental.
Para saber mais sobre o assunto e como garantir que sua empresa esteja adequada a preservação ambiental, cumprindo adequadamente com o que determina a legislação que trata sobre o assunto, bem como ter uma empresa que atende as demais exigências legais e alinhada com os conceitos de ESG, entre em contato com a gente.