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Julho Amarelo: mês de luta contra as hepatites virais

O Dia Mundial das hepatites virais foi criado em 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e é comemorado em 28 de julho, em homenagem ao cientista Baruch Blumberg que nasceu neste dia e ganhou o Prêmio Nobel, sendo ele quem descobriu o vírus da hepatite B e desenvolveu um teste de diagnóstico e a vacina.

No Brasil a Lei nº13.802/2019 posteriormente alterada pela Lei Nº 14.613 de 3 de julho de 2023 instituiu o Julho Amarelo, com o objetivo de conscientizar sobre as hepatites virais promovendo uma série de ações, tendo em vista que estas são um grave problema de saúde pública. Na maioria dos casos elas são assintomáticas o que agrava ainda mais o problema, tendo em vista que muitas vezes quando descobertas já estão em estágio avançado, além de provocar um maior contágio devido ao fato de o portador não saber que a tem e nem estar se tratando.

No Brasil, os tipos mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C, no entanto existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil. Importante destacar que as infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas, ou seja, possuem progressão lenta e uma longa duração, podendo se estender por cerca de três meses ou mesmo perdurar por toda a vida.

O Ministério da Saúde apresentou em 2023, que dados da Organização Mundial da Saúde apontam que cerca de 240 milhões de pessoas são acometidas por infecção crônica do vírus B, responsável por 47% das mortes relacionadas às hepatites virais e que outras 150 milhões de pessoas têm infecção crônica pelo vírus C, responsável por 48% das mortes por infecções desses vírus. O impacto dessas doenças acarreta aproximadamente 1,4 milhão de mortes anualmente no mundo inteiro, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada. A taxa de mortalidade pode ser comparada ao HIV e à tuberculose.

Destaca-se que a principal forma de prevenção contra a hepatite B é a vacina, o que é importante de se ter em mente tendo em vista que entre os anos de 2000 a 2021 foram registradas mais de 264 mil pessoas diagnosticadas com esse vírus no Brasil segundo o Ministério da Saúde, que aponta também que para o caso da hepatite C o grande desafio é a testagem de detecção do marcador da doença. Em caso positivo, o tratamento é feito com os chamados antivirais de ação direta durante 12 semanas. A hepatite C é considerada uma epidemia mundial e no Brasil, foram notificados mais de 279 mil casos entre os anos de 2000 a 2021.

Em ambas as formas de hepatite, a transmissão pode ocorrer por relações sexuais, compartilhamento de material para uso de drogas ou de uso pessoal, transfusão, procedimentos que não atendam às normas de biossegurança (cirurgias, por exemplo), pessoas submetidas a hemodiálise. Atualmente, existem testes rápidos para detecção da infecção pelos vírus B ou C, que estão disponíveis no SUS. Todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite.

Essas doenças são infecções do fígado, a transmissão da hepatite A ocorre mais comumente por meio do contato com a boca e as fezes, estando também relacionada às condições de saneamento básico e de higiene pessoal, enquanto o contágio pelas hepatites B e C se dá nas relações sexuais e através do contato com o sangue e outras secreções contaminadas.

Desta forma, as empresas podem aproveitar o mês de julho para demonstrar preocupação social e trabalharem na conscientização de seus funcionários e até mesmo de toda a população sobre essas doenças e as formas de se proteger destas, como por exemplo, por meio de campanhas que disponham sobre alguns cuidados que se deve ter para se proteger como:

1) Higienização das mãos antes das refeições e após usar o banheiro;

2) Lavar e cozinhar bem os alimentos antes de comer;

3) Não compartilhar agulhas, alicates de unha e lâminas de barbear;

4) Usar camisinha em todas as relações sexuais;

5) Vacinar-se contra as hepatites A e B;

6) Incentivar a procurar um médico e fazer testes;

7) Realizar palestras com informações didáticas sobre as hepatites, formas de contágio de prevenção e tratamento;

8) Decorar a empresa e seus veículos no mês de julho de forma a chamar a atenção para a campanha e distribuir material informativo, com brindes, etc., também é uma boa estratégia.

Também podem ser criadas campanhas internas com incentivos maiores para os funcionários, de forma a facilitar que estes se vacinem e procurem médicos para realizarem testes. Tudo isso agrega positivamente a empresa, primeiro porque cuida da saúde de seus funcionários evitando afastamentos longos e até mesmo contágios internos, depois porque demonstra a estes preocupação com sua saúde, mostrando ser uma empresa humana o que é um incentiva aos funcionário.

No mais, essas ações ainda passam uma impressão positiva para os consumidores e investidores, pois demonstram que a empresa tem responsabilidade social e se preocupa com a saúde de seus funcionários e da população a seu entorno, que é o que se espera das empresas nos dias atuais, uma visão social e de cuidado para com seus colaboradores e a sociedade no geral, com isso, promover campanhas conscientizando sobre a luta contra as hepatites virais pode resultar em bons frutos para as empresas devendo ser levado em consideração e colocadas em prática.

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